No último final de semana fui pra Florianópolis e fiquei impressionada com o número de crianças brincando na rua que tem por lá...
Fiquei impressionada e feliz! Senti saudades do tempo em que eu brincava na rua...
vocês lembram? =)
É uma pena ver toda essa geração mais nova enclausurada na frente de computadores e videogames, sem nem saber daexistência ou como funcionam certas brincadeiras...
Abaixo segue um texto dos Correios que fala um pouquinho sobre o assunto.
De reis a plebeus, de índios a chefes de Estados, de quem faz a guerra à quem proclama a paz, jogos e brincadeiras tradicionais fizeram parte da história da vida de todos nós. Os registros históricos nos revelam que muitas brincadeiras foram criadas como celebrações de rituais, e ao, sofrerem um processo de dessacralização, vão sendo incorporadas ao patrimônio lúdico cultural da humanidade.
Entre as antigas tradições dos esquimós, por exemplo, estava a de ritualizar a passagem das estações e, no final do verão, fios eram entrelaçados entre os dedos, formando inúmeras figuras. Nessas figuras ficariam "presas" as pernas do Sol impedindo-o de partir e ampliando assim o verão. Hoje, essa brincadeira é bastante conhecida como "cama-de-gato". O mesmo ocorre com a pipa, também conhecida no Brasil como papagaio, pandorga ou arraia. Em países como a China, é usada ainda hoje para enviar maus espíritos para longe. Apesar de ser um brinquedo muito popular atualmente, a pipa já foi um importante artifício de guerra, que agregada a lanternas ou objetos sonoros eram usadas para avisar a chegada de inimigos.
Brincadeiras como essas espalharam-se pelo mundo inteiro e são praticadas em cada região com características específicas. O pular corda, por exemplo, é uma brincadeira muito conhecida principalmente entre as meninas, que entoam versos do imaginário infantil, enquanto fazem movimentos ritmados conforme a velocidade da corda. Até o fim do século XVIII, os jogos, de modo geral, eram praticados entre adultos e crianças coletivamente. Com a industrialização, essas atividades passam a ter caráter infantil e adulto distintos.
Muitas afastam-se dos centros urbanos, ganham embalagens e nomes industriais, entram dentro da televisão e computadores, e se escondem dos olhos de alguns, mas não abandonam o imaginário subjetivo do homem. Um exemplo é o bambolê, um brinquedo usado desde o Egito Antigo, feito de madeira ou vime. Nos anos 50, ganhou uma versão de plástico e fez enorme sucesso.
As crianças continuam atuando ativamente na transmissão, elaboração e recriação dessas atividades, que não perderam seu caráter universal e específico, nem suas características de serem acumuladas e modificadas pelo tempo, transmitidas oralmente entre as gerações e representando um valor inestimável na cultura popular de cada povo. Um exemplo é o popular jogo de Bete ou Taco, uma versão simplificada do críquete e do baseball, inventado no Brasil e que utiliza elementos simples como pedaços de madeira, latas ou garrafas de refrigerante e bolas de tênis ou de borracha.
Aos adultos de hoje cabe a difícil tarefa de abrir espaços físicos e tempo no quotidiano infantil, para que as crianças continuem, à sua maneira, nos ensinando o peso e a medida do imaginário em nossas vidas.
www.correios.com.br
Oi Natália, legal o teu blog! E além de tudo, verdinho! Passei por aqui! Bjs! ;) Thais Pessato
ResponderExcluirparabens pelo blog é lindo.
ResponderExcluirA questao dos video jogos é relativa... mas sim o ar livre é bem melor que os video jogos
ResponderExcluirVc tem razão. Tenho irmãos e eles quase não brincam mais comoeu brincava a cinco,seis anos atrás. Só computaodr e video game... Deprimente...
ResponderExcluirGostamos muito do seu blog.
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BOAS ENTRADAS PARA 2007